segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Motoristas desrespeitam as normas das faixas exclusivas, correndo o risco de serem multados.


Infração gravissima.





Pedestre atravessa a paralela longe da faixa.


No lugar errado

Segundo a assessoria de comunicação da Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET), uma das grandes vantagens da faixa exclusiva é o aumento da velocidade média dos coletivos. A medida permitiu que os coletivos passassem de 19 km/h para cerca de 30km/h. A superintendente Cristina Aragón, acrescenta que o benefício foi ampliado com a adoção das faixas, em 2006, nas avenidas Luiz Viana Filho (Paralela), Manoel Dias da Silva e Juracy Magalhães Júnior. O desrespeito às normas das faixas exclusivas pode implicar em multas, tanto para os motoristas de ônibus quanto para os de carros particulares. No período das 6 às 22 horas, de segunda a sexta-feira, os condutores amadores que infringirem a portaria da SET serão autuados por infração leve, estando sujeitos a multa de R$ 53,52 e três pontos perdidos na carteira de habilitação. O motorista de ônibus que sair da sua faixa comete infração considerada como média, o que acarreta uma multa de R$ 85,13 e a perda de quatro pontos. "A multa vai para a empresa e os pontos são tirados da habilitação do motorista", explicou Renato Araújo, titular da gerência de trânsito.

Capacete: pra quê te tenho?

Muitas campanhas alertam para a obrigação do uso do capacete e da vestimenta adequada para os motociclistas. No entanto, não é difícil encontrar os motoqueiros sem capacete. Isso é uma infração e consta no Artigo 244 Inciso I, do Código Nacional de Trânsito. É classificada como infração gravíssima, assim como transportar uma pessoa sem o capacete, crianças menores de 7 anos de idade e fazer malabarismos ou trafegar com farol apagado. O infrator poderá pagar uma multa de R$ 172,99, ter suspenso o seu direito de dirigir, além do recolhimento da Carteira. Isso se for pego cometendo tais erros.

A pista é do pedestre?

Quem nunca fez, um dia fará: atravessar a pista fora da faixa de pedestre. Aqui, observa-se, claramente que, apesar de existir uma passarela e dois semáforos na região, o pedestre preferiu correr risco de morte e atravessar fora do local adequado que lhe assegura os direitos de preferência.




Cleber Silva / Esdras Goodgloves / Thiago Requião

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

"Devido a esta nova fase de expansão, o Vetor Norte de Salvador, como é conhecida esta região da Paralela, tem sido agredido em suas áreas remanescentes de mata atlântica, inclusive com autorização dos órgãos ambientais (CRA e IBAMA). Como agravante, essas licenças têm permitido também a construção de habitações verticais, poluindo a paisagem natural da mata que envolve esta avenida. Espécies animais estão sendo expulsas do seu habitat, árvores são derrubadas e a qualidade do ar fica muito prejudicada numa cidade com cerca de três milhões de habitantes. Tudo isso requer um olhar crítico e um registro fotográfico que pode ser usado como protesto."
George Ribeiro / Amanda Mota / Carolina Vasco

Fotografia de Carolina Vasco - 01/11/2007 Paralela


Fotografia de Amanda Mota - 01/11/2007 Paralela


Fotografia de George Ribeiro - 01/11/2007 Paralela


"Homem atravessa a rua fora da faixa de pedestre, na avenida Paralela, em frente a Faculdade Jorge Amado. Ele coloca sua vida em risco, mesmo que não estejam vindo carros da avenida principal, na saída da faculdade, carros em movimento estão vindo em sua direção. A falta de educação no trâsito não é só do motorista e sim do pedestre também. Segundo a Superintendencia de Engenharia de Trafego (SET), 70% dos atropelos de Salvador são decorrentes da falta de atenção do pedestre e/ou do condutor. É preciso mais informação e educação para os dois (condutor e pedestre) para que eles possam viver em harmonia. "
Hugo Minas

Fotografia de Hugo Minas - 01/11/2007 Paralela